Vale registra lucro líquido de US$ 2,68 bilhões no 3º trimestre e supera projeções de analistas
Vale supera projeções e registra lucro de US$ 2,68 bilhões no 3º trimestre, alta de 11% em um ano.
10/30/20252 min read


A Vale (VALE3) divulgou nesta quinta-feira (30) os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2025, apresentando um lucro líquido de US$ 2,68 bilhões, alta de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. O número superou as projeções da LSEG, que estimava ganhos próximos a US$ 2,1 bilhões. Na comparação com o trimestre anterior, o avanço foi de 27%, impulsionado pelo bom desempenho das operações de minério de ferro e pela estratégia de otimização de portfólio da companhia.
A receita líquida da mineradora atingiu US$ 10,4 bilhões, aumento de 9% na base anual e 18% frente ao trimestre anterior. O Ebitda ajustado proforma ficou em US$ 4,399 bilhões, acima da previsão de US$ 4,1 bilhões, representando um avanço de 17%. Já o lucro líquido proforma somou US$ 2,7 bilhões, alta expressiva de 78% em comparação a 2024.
Os investimentos em projetos de expansão somaram US$ 299 milhões, refletindo redução de US$ 77 milhões em relação ao ano passado, devido à conclusão de etapas do projeto Mina de Capanema, que exige menor desembolso. O fluxo de caixa livre recorrente chegou a US$ 1,6 bilhão, um aumento de US$ 1 bilhão sobre o mesmo trimestre de 2024.
A dívida líquida expandida recuou US$ 0,8 bilhão, para US$ 16,6 bilhões, dentro da meta entre US$ 10 e 20 bilhões. Com isso, a empresa praticamente descarta a possibilidade de dividendos extraordinários.
A Vale também destacou o sucesso no projeto Onça Puma, que adicionou 15 ktpa à capacidade de produção de níquel e foi entregue 13% abaixo do custo orçado. Além disso, informou que nenhuma barragem está atualmente classificada no nível 3 de emergência, e que o padrão global de gestão de rejeitos (GISTM) foi implementado integralmente, reforçando o compromisso com a segurança e sustentabilidade.
O Acordo de Reparação Integral de Brumadinho segue avançando, com 79% das obrigações já cumpridas e mais de 291 mil acordos de indenização assinados, somando R$ 70 bilhões desembolsados até setembro.
