Greve de caminhoneiros convocada para quinta-feira: o que se sabe até agora
Entenda os motivos, lideranças envolvidas, riscos de bloqueios e impacto previsto da greve de caminhoneiros anunciada para quinta-feira. Confira horários, pontos de mobilização e posicionamento do governo.
Ryan Davi
12/3/20252 min read


Paralisação é convocada para esta quinta-feira; governo monitora movimentações
Uma nova paralisação de caminhoneiros foi convocada para quinta-feira, reacendendo o alerta para possíveis bloqueios em rodovias federais e estaduais. A mobilização circula em grupos de WhatsApp e redes sociais desde o início da semana, gerando preocupação entre transportadoras, autoridades e setores que dependem da logística rodoviária.
Apesar da convocação, o governo federal afirma que, até o momento, não há indícios de adesão massiva como a registrada em 2018 — quando o Brasil enfrentou uma crise de abastecimento. Órgãos de segurança pública, contudo, já estão em estado de atenção.
Quais são as principais reivindicações?
Os vídeos e mensagens que convocam a paralisação citam diferentes pautas, sem liderança unificada. Entre os pontos mais recorrentes estão:
Reclamações sobre o preço do diesel;
Insatisfação com tabelas de frete e remuneração considerada baixa;
Críticas à fiscalização da ANTT;
Demandas por melhores condições de trabalho e segurança nas estradas.
Entidades oficiais do setor, como a CNT e associações regionais, afirmam não reconhecer organização formal da greve.
A greve tem liderança definida?
A mobilização não possui uma liderança centralizada. O movimento se espalha principalmente por redes sociais, o que dificulta prever adesão e pontos de concentração.
Lideranças tradicionais criticam a convocação e afirmam que “atos sem coordenação aumentam o risco de conflitos e prejuízos”.
Haverá bloqueios?
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) monitora possíveis bloqueios e reforçou equipes em rodovias estratégicas. O governo também acionou o Ministério da Justiça para acompanhar a situação.
Até o momento, não há confirmação de bloqueios, mas estados como:
São Paulo
Minas Gerais
Santa Catarina
Bahia
registraram aumento de mensagens divulgando pontos de encontro.
Impacto previsto no transporte e no abastecimento
Especialistas apontam que, caso haja adesão significativa, os primeiros setores afetados seriam:
Distribuição de alimentos,
Transporte de combustíveis,
Entregas industriais,
Serviços essenciais que dependem de logística rodoviária.
No entanto, analistas afirmam que uma paralisação ampla é improvável sem apoio de grandes sindicatos ou associações.
O que diz o governo?
O governo federal declarou que:
monitora “qualquer ameaça à ordem pública”;
está preparado para evitar bloqueios ilegais;
garantirá o direito de ir e vir da população.
E agora?
A quinta-feira será decisiva para medir a força do movimento. Até lá, autoridades e empresas seguem em alerta, enquanto motoristas autônomos debatem pautas e possíveis adesões.
