EUA impõem sanções e suspendem vistos de autoridades brasileiras ligadas a julgamentos no STF
O governo de Donald Trump anunciou uma nova rodada de sanções contra o Brasil, atingindo diretamente autoridades de peso ligadas ao Governo Federal e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Wesley Baldom
9/22/20251 min read


O governo de Donald Trump anunciou uma nova rodada de sanções contra o Brasil, atingindo diretamente autoridades de peso ligadas ao Governo Federal e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A medida inclui a suspensão de vistos para entrada nos Estados Unidos e faz parte de uma estratégia de pressão política que vem ganhando força nas últimas semanas.
Quem são os alvos da restrição
Entre os nomes confirmados está Jorge Messias, advogado-geral da União, nomeado em 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Messias tem atuado de forma ativa em processos sensíveis que envolvem o Executivo e o STF.
Outros nomes relacionados a julgamentos da chamada “trama golpista” também estão na lista, incluindo magistrados e figuras próximas ao núcleo do governo, que agora enfrentam restrições para circular em território norte-americano.
Contexto da medida
A decisão de Washington ocorre em um momento de tensões políticas internacionais. Trump, que retornou à Casa Branca em 2025, vem adotando uma postura mais dura em relação ao Brasil, sobretudo diante de desdobramentos internos envolvendo investigações sobre ataques à democracia e processos que tramitam no STF.
Fontes ligadas ao Itamaraty afirmam que a medida pode gerar um novo atrito diplomático, já que o Palácio do Planalto vê nas sanções uma tentativa de interferência em assuntos internos.
Impacto político
Especialistas avaliam que a decisão tende a intensificar o clima de instabilidade política. Além de limitar a mobilidade internacional de figuras estratégicas do governo, as sanções carregam um peso simbólico, pois colocam em evidência a relação delicada entre Brasília e Washington.
Ainda não há informações sobre possíveis contramedidas do governo brasileiro, mas aliados de Lula já defendem uma resposta diplomática firme para evitar que a medida seja vista como fragilidade institucional.